tag:blogger.com,1999:blog-56961098419977004372024-03-13T22:53:09.284-07:00amigas da sonia hirschSonia Hirschhttp://www.blogger.com/profile/03864475265784039613noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-5696109841997700437.post-36071199116300719112012-06-20T17:25:00.000-07:002015-07-16T08:31:05.347-07:00Deixa sair: A dieta contra cândida emagrece, sim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWQfkgG0JLQM6mu2bXGWC20NFtLt1FrtMEVZ5WpE3w0KyOFOiocnCytrLyt7K0jr-KIDJiN3OQN_-jk2OhPg4iHXBIrdA8Ff4b81O0opdxmnpEmEj0C4YWXz1o1HoXUsAAHzoZHmkvSoU/s400/cintilante.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="383" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWQfkgG0JLQM6mu2bXGWC20NFtLt1FrtMEVZ5WpE3w0KyOFOiocnCytrLyt7K0jr-KIDJiN3OQN_-jk2OhPg4iHXBIrdA8Ff4b81O0opdxmnpEmEj0C4YWXz1o1HoXUsAAHzoZHmkvSoU/s400/cintilante.gif" width="400" /></a></div>
<i>De: Kelli</i><br />
<i>Para: <a href="http://www.soniahirsch.com/2012/06/dieta-contra-candida-emagrece-sim.html">Deixa sair</a></i><br />
<br />
<i>De vez em quando recebo um email como este, generoso, reconfirmando a
importância da alimentação como base da saúde. Mas o extraordinário é a
disposição de enfrentar a dieta, que muda hábitos dos quais a gente se
torna dependente. Que a experiência da Kelli possa ajudar muitas outras
pessoas pelo mundo afora. Valeu, querida!</i><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Fiz a dieta à risca por 2 meses, o resultado foi o fim da candida e 10 quilos a
menos. Logo na primeira semana se foram 3 quilos e nos lugares certos,
na cintura e outras gordurinas localizadas. Cheguei a perder 8 cm de
medida na cintura e quadris. Portanto muito obrigada, a dieta é
fenomenal, fiz pensando em acabar com a candida e ganhei esse presente
de ficar mais magra.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
"Foi em meados de setembro de 2011.
Já tinha feito varias dietas porque estava com sobrepeso, eu tenho 1,55m e
estava pesando 64 a 65 kg, realmente não estava bem. Quando procurei
"cândida" no google e achei seu blog eu não estava pensando em
emagrecer, só queria me livrar delas. Até chorei quando vi a lista dos
problemas causados por elas, eu tinha todos!!!! <br />
<br />
"No mesmo dia comecei a dieta, nem acabei de comer o pacote de
biscoito que estava aberto, nem os bombons que eu havia comprado, nem de
beber a garrafa de vinho que estava aberta e nem os pães maravilhosos
que meu marido fez questão de comprar naquele dia. Ninguém acreditava
que eu ia ter força de vontade e realmente cumprir uma dieta. Mas eu
tive, eu estava determinada! Cada vez que eu tinha
vontade de comer alguma coisa que não estava na dieta, pensava comigo:
quem quer comer isso não sou eu, são as cândidas, e elas têm que
morrer!!!! Isso me dava força pra seguir em frente. <br />
<br />
"Quase morri de fome nos três primeiros dias, mas no quarto em
diante já estava acostumada à nova maneira de me alimentar. Depois de 14
dias a mudança na silhueta já era visível, depois de um mês e meio
precisei mandar apertar todas as minhas calças! Hoje estou pesando de 54
a 52 kilos, quando chego a 54 diminuo a comida e chego nos 52 de novo,
já voltei a comer quase tudo que eu comia antes, pizza, frutas além de
melancia e goiaba, e outras guloseimas com muita moderação, só açúcar
que eu bani mesmo. <br />
<br />
"Ainda quero chegar no peso de 48 kilos. Às vezes começo a fazer a
dieta de novo, mas acaba que no lanche da faculdade como um pão de
queijo com um capuccino... (sou mineira de Belo Horizonte rssss) <br />
<br />
"Nisso
descobri um detalhe muito importante da dieta: para emagrecer mais, não
adianta fazer parcialmente . Só funciona quando a gente realmente segue
à risca. Pra ajudar a seguir eu bebia muito chá de camomila sem açúcar
nem adoçante, acostumei com o gosto e continuo tomando. Vou fazer a
dieta de novo, mas agora com o propósito só de emagrecer mesmo. Viajo
nesse fim de semana e quando voltar começo de novo, porque quero
aproveitar a culinária do lugar que
eu vou rssss. Outra vantagem da dieta é que o peso não volta com
facilidade, como ocorre em outras dietas; claro que não pode fazer nada
insano, se comer uma caixa de bombom inteira até um faquir vai engordar,
né!<br />
<br />
"Há muito tempo queria lhe agradecer e lhe dar esse feedback, fiquei
pensando se você saberia que a dieta teria esse efeito colateral
(maravilhoso!!!) e quem sabe poderia até escrever um livro com essa
dieta mas com o foco de emagrecer. Falo do seu blog para todas as minhas
amigas que querem emagrecer e acabar com as cândidas! Hoje mesmo
acessei pra passar o link pra uma amiga..."</blockquote>
Sonia Hirschhttp://www.blogger.com/profile/03864475265784039613noreply@blogger.com75tag:blogger.com,1999:blog-5696109841997700437.post-33488436840307796172011-07-16T20:01:00.000-07:002016-09-21T14:31:22.298-07:00Probióticos 1: Conservas de leite<span style="font-size: large;">coisinhas azedas do bem</span><br />
<br />
Por mais tecnológico que esteja o mundo, algumas tradições<br />
bem antigas se mantêm intactas. Uma delas é produzir e consumir<br />
alimentos conservados ou transformados através da<br />
fermentação lática, como pão, vinho, cachaça, cerveja, chocolate,<br />
coalhada, queijo, mostarda, chucrute, missô, picles e outras<br />
felicidades do paladar.<br />
<br />
Japoneses comem diariamente vários tipos de conserva. Missô<br />
e shoyu, na sopa e nos vegetais, substituem o sal e fazem parte<br />
da rotina; são resultado de soja fermentada. Nabo em conserva<br />
também é diário, no final da refeição, para limpar o tubo digestivo<br />
junto com o chá quente. Eles se protegem especialmente<br />
com a ameixinha salgada chamada umeboshi. Que é muito ácida<br />
ao natural, mas fica um ano e meio de molho em seu próprio<br />
caldo, com sal, e então pode ser usada contra indisposição, dor<br />
de cabeça, de garganta, de barriga. Comeu ou bebeu demais?<br />
A gripe está encostando? Seu poder desintoxicante já salvou<br />
muitas vidas. Além disso, é um excelente tempero em saladas.<br />
<br />
Sólidas ou líquidas, as conservas dão show. Mantêm todas as<br />
vitaminas do alimento cru e suas enzimas, que ajudam em todos<br />
os processos de transformação da comida, e promovem o crescimento<br />
de lactobacilos, bactérias simpáticas que limpam os<br />
intestinos e dão qualidade à flora, aumentando a imunidade.<br />
Em suma: certas conservas botam ordem no corpo. E o melhor<br />
de tudo? É que a gente gosta.<br />
<br />
Coalhada e iogurte, por exemplo, quase todo mundo adora. Ao<br />
natural, o leite de vaca costuma causar uma série de problemas<br />
digestivos e alergias, além de ser produzido com hormônios e<br />
antibióticos; mas é só fermentar que ele se torna benéfico para<br />
a maior parte das pessoas, se consumido com moderação.<br />
<br />
Chucrute, feito de repolho fermentado com sal, outra preciosidade.<br />
Poderoso alimento e remédio há milênios, é hoje reconhecido<br />
pela medicina como agente decisivo contra câncer, diabetes e<br />
outras doenças crônicas e degenerativas. Combate fungos.<br />
<br />
Comer vegetais em conserva caseira é uma forma muito boa de<br />
equilibrar qualquer tipo de alimentação, especialmente a mais<br />
pesada. Não é por acaso que salsichas são servidas tradicionalmente<br />
com mostarda e ketchup, ambos conservas.<br />
<br />
Mas há um pequeno detalhe que faz a diferença: os processos<br />
industriais quase sempre eliminam a fermentação viva, e sem<br />
ela o valor medicinal é zero. Pior: vinagre de álcool e aditivos<br />
químicos, como corantes e conservantes, agridem o organismo<br />
e destroem a flora intestinal. Ou seja, bom é fazer as conservas<br />
em casa. Com produtos orgânicos, já que aditivos químicos<br />
muitas vezes sabotam a fermentação.<br />
<br />
É simples? Bastante. Fácil? Também. Onde é que pega? No<br />
fato de que as coisas nem sempre saem tão bem quanto da vez<br />
anterior. A boa conserva é fruto do encontro perfeito entre os<br />
ingredientes, o tempo, a temperatura, a luz, o sal, o fermento, a<br />
pessoa, a vasilha e os imprevistos.<br />
<br />
Meia dúzia de vidros de boca larga, com tampa; meio metro de<br />
filó; dois ou três paninhos de fralda; elásticos ou barbantes: eis<br />
o equipamento básico.<br />
<br />
Ah, e uma boa chaleira para ferver bastante água e esterilizar<br />
bem todos os vidros.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">conservas de leite</span><br />
O leite é riquíssimo em açúcar, no caso lactose, e bactérias amam<br />
açúcar, portanto leite é seu paraíso. Toda cultura tem um leite<br />
fermentado. O sabor varia conforme os micróbios da região, no<br />
caso do leite cru, e da semente que se transmite de mão em<br />
mão, como é o caso dos grãos do kefir caucasiano, do tara<br />
tibetano, do koumiss russo, do iogurte iugoslavo que se espalhou<br />
pela Ásia Menor e pela Europa. Cá na terra é natural a<br />
coalhada, trazida pelos portugueses, bem como as vacas leiteiras<br />
que não existiam por aqui. O leite de cabras e ovelhas<br />
também pode ser fermentado, geralmente com vantagens em<br />
termos de digestão, assimilação e pureza, pois é mais comum<br />
seu tratamento ser orgânico.<br />
<br />
Frank Kosikowski, cientista alimentar da Cornell Univesity, EUA,<br />
classifica o leite fermentado em quatro tipos. O primeiro apresenta<br />
fermentação dupla: lática e alcoólica, inclui kefir e koumiss.<br />
O segundo é altamente ácido, geralmente só com Lactobacillus<br />
bulgaricus. O terceiro é medianamente ácido, produzido só com<br />
Lactobacillus acidophilus, que acidifica lentamente e pouco. O<br />
quarto é pouco ácido, caso da coalhada e do creme azedo.<br />
<br />
Hoje em dia a maior parte das sementes de iogurte combina<br />
pelo menos duas bactérias diferentes – uma altamente ácida e<br />
outra baixa, que modera a acidez do produto final.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">coalhada</span><br />
Uma tigela de leite cru, orgânico, largada na pia, acidifica naturalmente<br />
sob a ação de bactérias como Streptococcus lactis e<br />
S. cremoris, e vira coalhada. Mais ou menos assim: o leite começa<br />
a se degradar pela ação de suas próprias bactérias,<br />
fazendo o soro se desprender da caseína, a proteína do leite,<br />
que coagula; no coágulo se desenvolvem lactobacilos que se<br />
alimentam da lactose e produzem ácido lático, que age como<br />
conservante das proteínas do leite e demais nutrientes, o que<br />
inclui preciosas enzimas. Esse leite não pasteurizado produz por<br />
si os lactobacilos acidófilos que vão predominar na coalhada,<br />
neutralizando outras bacté-rias e micróbios. É isto que continuarão<br />
fazendo no tubo digestivo.<br />
<br />
O creme que se junta na superfície é delicadamente azedo, o<br />
famoso creme fraiche francês. Uma iguaria.<br />
<blockquote>
<b>coalhada de leite cru, orgânico</b><br />
deixar o leite em vasilha de louça ou vidro, coberto por um pano,<br />
até coalhar. Isso pode levar de 24 a 72 horas, dependendo do<br />
clima e da temperatura. O leite faz tudo sozinho: coagula,<br />
fermenta, vira coalhada, soro e queijo.</blockquote>
<br />
<blockquote>
1 litro de leite = 1 litro de coalhada (com soro)</blockquote>
<blockquote>
<b>coalhada de leite pasteurizado</b><br />
é preciso usar como fermento um pouco de coalhada ou iogurte<br />
prontos que tenham lactobacilos vivos.</blockquote>
<blockquote>
1 litro de leite de vaca ou cabra<br />
1/2 xícara de coalhada ou iogurte<br />
<br />
Quando ambos estiverem na temperatura ambiente, misture em<br />
vasilha de louça ou vidro, cubra com um pano e deixe fermentar<br />
de 12 a 24 horas. </blockquote>
<br />
<blockquote>
A coalhada fica pronta quando o leite está coagulado, o soro já<br />
aparecendo nas beiradas, e o sabor é levemente ácido.<br />
Pode transferir para recipientes menores, de vidro com tampa.</blockquote>
<br />
<span style="font-size: large;">iogurte</span><br />
O iogurte é leite quase fervido e acidificado por bactérias de<br />
proliferação controlada, como Streptococcus thermophilus, Lactobacillus<br />
yogurtii, L. bulgaricus, L. acidophillus e L. bifidus.<br />
<br />
Você pode comprar no comércio se na embalagem estiver escrito<br />
“contém lactobacilos vivos”, ou fazer em casa com leite comum<br />
e lactobacilos em pó encontráveis em lojas de produtos naturais.<br />
Se preferir comprar nos Estados Unidos, onde esses produtos<br />
são muito baratos, procure por yogurt starter.<br />
<br />
<blockquote>
iogurte caseiro<br />
1 litro de leite, cru ou pasteurizado, de vaca ou cabra<br />
1/2 xícara de bom iogurte, ou<br />
1 pacotinho de Bio Rich ou outra marca de fermento<br />
<br />
Leve o leite ao fogo, mexendo sempre para não grudar na panela,<br />
até ele se agitar mostrando que vai ferver; apague o fogo e deixe<br />
o leite arrefecer até mais ou menos 42-45oC.<br />
<br />
Se você não tem um termômetro, pode medir a temperatura com<br />
o dedo: o leite deve estar nem tão quente que queime o dedo,<br />
nem tão morno que possa mexê-lo. Ou seja, na temperatura<br />
chamada esperta. Nessa hora é que você vai misturar meia xícara<br />
de iogurte pronto ao novo leite.<br />
<br />
Se for usar lactobacilos em pó: dissolva à parte com um pouco<br />
do leite morno; misture ao restante mexendo bem para dissolver<br />
totalmente e disponha em uma vasilha grande ou várias pequenas.<br />
<br />
Tempo de fermentação ideal: 24 horas. As iogurteiras elétricas<br />
dizem 8 horas – nem sempre suficientes para a transformação<br />
total da lactose. Fora delas, tem que manter o leite morninho no<br />
forno pré-aquecido, em caixa de isopor ou garrafa térmica.</blockquote>
<br />
A quase fervura do leite serve para eliminar as bactérias naturais,<br />
reduzindo a competição com os lactobacilos, e dá ao iogurte<br />
uma textura considerada melhor.<br />
<br />
<b>o sabor é azedo mesmo</b><br />
Porque o ácido lático, como diz o nome, é ácido, azedo. Mesmo<br />
quem a princípio não gosta acaba se acostumando.<br />
Seja coalhada ou iogurte, é para tomar sempre de estômago<br />
vazio, sem misturar com outros alimentos e sem adoçar, a não ser<br />
com estévia.<br />
<br />
<b>tomar à temperatura ambiente</b><br />
Produtos do leite, mesmo fermentados, são de natureza fria e<br />
costumam produzir umidade e muco; se estiverem gelados ainda<br />
roubarão calor do corpo. Morninhos ou à temperatura ambiente<br />
são mais benéficos. Por isso, tire da geladeira o que vai tomar<br />
pelo menos duas horas antes; se não der tempo, coloque em<br />
banho-maria – dentro de uma caneca, em água bem quente, o<br />
fogo apagado, por 2 ou 3 minutos apenas, mexendo com uma<br />
colher até amornar.<br />
<br />
<b>temperos picantes neles</b><br />
Canela, cravo, noz-moscada, gengibre, cúrcuma, cominho,<br />
pimenta-do-reino, cardamomo, zimbro, cebolinha-verde, alho,<br />
mostarda: todos são usados para ajudar na digestão dos laticínios.<br />
<br />
<blockquote>
<b>queijo de coalhada / boursin |<span style="font-size: x-small;"> DIETA SUAVE</span></b><br />
Forre uma vasilha com um pano de prato ou fralda. Despeje a<br />
coalhada, junte as quatro pontas de pano e amarre, torcendo um<br />
pouquinho. Pendure sobre a vasilha para continuar colhendo o<br />
soro, ou pouse sobre uma peneira, coador, funil ou qualquer<br />
outra coisa furada que não seja de alumínio. Depois de algumas<br />
horas, terá um queijinho caseiro de fermentação leve, rico em<br />
lactobacilos, que pode ser usado enquanto estiver fresco.<br />
Conserva-se por mais tempo com sal e ervas, coberto por azeite<br />
virgem de oliva.<br />
<br />
Quando comer, fique de olho nos sintomas. Podem piorar.</blockquote>
<br />
<b>soro de coalhada ou iogurte</b><br />
Quando o leite é acidificado, suas proteínas sólidas se aglutinam<br />
e as solúveis ficam no soro, o líquido meio transparente que se<br />
separa do coalho – naturalmente ou por drenagem, como na<br />
receita do queijo, acima. As proteínas do soro são mais fáceis de<br />
digerir e já vêm com cadeias ramificadas de aminoácidos, prontos<br />
para reconstruir músculos, por isso é que os atletas adoram.<br />
<br />
O melhor modo de consumir o soro é bebê-lo ao natural, para<br />
obter lactobacilos e enzimas. Não obstante, em muitos países se<br />
faz sopa cozinhando vegetais, como batata e abóbora, no soro.<br />
Ele é um ótimo tempero ácido para saladas, vegetais crocantes e<br />
cereais germinados ou cozidos. Uma de suas melhores virtudes é<br />
dar mais qualidade às conservas de vegetais.<br />
<br />
<i>a seguir: conservas de vegetais e frutas</i>Sonia Hirschhttp://www.blogger.com/profile/03864475265784039613noreply@blogger.com59tag:blogger.com,1999:blog-5696109841997700437.post-28626474558601656422011-03-21T16:51:00.000-07:002016-09-21T14:30:37.595-07:00Candidíase, a praga: A dieta | o que ajuda | o que atrapalha<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: x-large;">a dieta</span><br />
Ninguém vive sem fazer uma dietinha de vez em quando, seja lá<br />
por que for. A vantagem desta é que resolve várias coisas ao<br />
mesmo tempo – excesso de peso, resistência à insulina, alergias,<br />
depressão devido a muito açúcar e, claro, ataques de cândida.<br />
A primeria fase, mais radical, deve durar até haver uma piora,<br />
que é o lixo do fungicídio entrando em circulação. A partir daí<br />
voltam alguns carboidratos e até queijos. Depois é só você ficar<br />
atenta: quando chutar o pau da barraca, faça alguma coisa nos<br />
dias seguintes para compensar.</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><br />
<span style="font-size: large;">dieta radical</span><br />
Seu objetivo é reduzir drasticamente a candidíase, através de um<br />
corte total dos carboidratos que a fazem proliferar. Sobram carnes,<br />
ovos, muitos vegetais e iogurte. Isso começa logo a dar<br />
resultados. Pode enlouquecer um pouco a vítima, que geralmente<br />
é viciada em pão, queijo, chocolate, café, açúcar,<br />
refrigerantes. Exige determinação, bom senso, perseverança e<br />
muito chá de capim-limão. Mas até aí tudo bem, né?<br />
Um dia dá uma dor de cabeça estranha, uma sensação de mal-estar,<br />
desconforto sem motivo aparente. É a reação de Herxheimer,<br />
ou “die off”, quando os sistemas de filtragem e eliminação do<br />
organismo estão lidando com uma grande quantidade de células<br />
mortas e toxinas. Pode acontecer depois de dias, semanas ou<br />
meses, ser mais forte ou mais fraca, dependendo da situação.<br />
Passa rápido e é o sinal de que o esquema está funcionando.</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><br />
<span style="font-size: large;">dieta suave</span><br />
A partir dessa limpeza a dieta melhora. Entram o pão de fermentação<br />
caseira, alguns cereais integrais, inhame, mandioca,<br />
alguns queijos; mais frutas, um macarrão de vez em quando. O<br />
ideal é ficar nesse patamar de seis meses a um ano.</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><br />
Achou muito? Pois um ano é até pouco para recuperar a saúde<br />
e a imunidade. Podem ser dois ou mais, dependendo da pessoa,<br />
da extensão da coisa e dos cuidados acessórios como<br />
acupuntura, homeopatia e outras formas de tratamento.<br />
dieta esperta<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Depois que os sintomas e sinais da candidíase desaparecem, a<br />
ex-vítima pode voltar a comer e beber de tudo. Se algum sintoma<br />
reaparecer, basta voltar à dieta radical por alguns dias.<br />
Nada de grandes excessos. De tudo, mas não de mais, nem<br />
dias seguidos, para não cutucar a onça. O segredo é: olho nela.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: large;">os critérios: </span></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: large;">1 </span><span style="font-size: large;">quantidade</span> </span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Menos é mais. O pulo do gato é se acostumar a comer pouco.<br />
No Pequeno tratado das grandes virtudes, o filósofo André Comte-<br />
Sponville fala sobre a temperança. Diz que não se trata de não<br />
desfrutar, nem de desfrutar o menos possível, o que não seria<br />
virtude mas tristeza, não temperança mas ascetismo, não moderação<br />
mas impotência; trata-se de desfrutar melhor.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">“A temperança, que é a moderação nos desejos sensuais, é também<br />
a garantia de um desfrutar mais puro ou mais pleno. É um<br />
gosto esclarecido, dominado, cultivado.” Em vez de escravos<br />
passamos a ser senhores dos nossos prazeres, diz ele. E quem<br />
desfruta com liberdade também desfruta da própria liberdade,<br />
ao passo que o intemperante é prisioneiro de seus desejos e<br />
hábitos, de sua força e de suas fraquezas.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Ele cita um grande pensador do século 17, Baruch Spinoza,<br />
para quem é próprio dos sábios usar as coisas e ter nisso o<br />
maior prazer possível – mas sem chegar ao fastio, que não é<br />
mais ter prazer. E coloca a temperança como um meio para a<br />
independência, assim como esta é um meio para a felicidade:<br />
“Ser temperante é poder contentar-se com pouco. Mas não é o<br />
pouco que importa: é o poder, e é o contentamento.”<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: large;">2 qualidade</span></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Carnes, ovos e iogurte fornecem mais energia por mais tempo.<br />
São valiosos nesta dieta, pois suprem necessidades importantes,<br />
inclusive de gordura. Devem ser orgânicos. Se isso for impossível,<br />
que sejam da melhor escolha, sempre visando a qualidade. É<br />
melhor não comer carne de frango do que comer os mais baratos,<br />
criados com promotores de crescimento e antibióticos que<br />
favorecem candidíase e outros desequilíbrios.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">A gordura é vital nessa hora porque fornece energia rapidamente<br />
e ajuda a saciar. A gordura animal, incluindo manteiga,<br />
costuma ser muito compatível conosco, mais do que a maior<br />
parte das gorduras vegetais – entre as exceções estão óleo virgem<br />
de coco, azeite extravirgem de oliva e óleo de gergelim<br />
orgânico, prensado a frio, cru.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Todos os vegetais, se possível, também orgânicos. Além de melhores<br />
são mais saborosos. E folhas, muitas folhas. Alimentação<br />
de boa qualidade inclui generosas porções de folhas verdes em<br />
todas as refeições. Elas são ricas em vitaminas, minerais e fibras,<br />
compensam o peso dos produtos animais e contribuem<br />
decisivamente para o equilíbrio da digestão.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Muito importante: comida fresca. Comida na geladeira começa<br />
a produzir fungos em 24 horas. Se você vai preparar cereais,<br />
feijões e carnes para vários dias, melhor dividir em pequenas<br />
porções e congelar, mas sabendo que não é o ideal.</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><br />
<span style="font-size: large;">3 autoconhecimento</span></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Em primeiro lugar: calma. Você pode fazer essa transição no<br />
ritmo que quiser. Claro que, comendo e bebendo certas coisas,<br />
sabota completamente o sacrifício. Às vezes é assim mesmo, paciência.<br />
Porém, quanto melhor o seu desempenho pessoal, mais<br />
rápida a faxina. A vítima resolve virar o jogo e se compenetra.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">No início tem que ter muita força de vontade. Depois o controle<br />
vem naturalmente e a liberdade de comer de tudo fica muito maior.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Se puder assumir as compras e o preparo da sua comida, melhor.<br />
Escolhas conscientes e o fazer delicado da cozinha podem<br />
adicionar um grande contentamento.<br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">o que atrapalha</span><br />
<b>comer demais e/ou engolir sem mastigar</b><br />
O que não pode ser bem digerido atrapalha o estômago e os<br />
intestinos, vira muco, fonte de bactérias de putrefação e alimento<br />
para todos os bichos que dão em gente, sobretudo fungos. A<br />
digestão começa na boca. Mastigar bem é tão essencial quanto<br />
escolher bem a comida.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>belisquetes</b><br />
Mobilizam à toa o sistema digestivo, que vai perdendo o ritmo<br />
natural do ciclo de alimentação e eliminação; fora que a qualidade<br />
dos belisquetes também não costuma ser grande coisa.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>doces</b><br />
Açúcar, mel, melado, maple, malte, xarope de agave, frutose,<br />
karo: não escapa um.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>líquidos industrializados</b><br />
Cada célula do corpo precisa de água; qualquer substância a<br />
mais na água exige que o organismo todo trabalhe para administrar<br />
sua presença lá dentro, ou seja, desgaste inútil.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>laticínios</b><br />
Leite, queijos, requeijão, creme de leite, iogurtes e coalhadas<br />
pasteurizados e produzidos por processos industriais, com ou<br />
sem frutas, costumam ser mal digeridos pela maior parte da<br />
humanidade.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>produtos de padaria</b><br />
Pães, bolos, biscoitos e congêneres, feitos com farinha<br />
refinada e fermentos prontos, mais aditivos e conservantes,<br />
são grande estímulo para fungos. Mesmo integrais.<br />
<br />
<b>cereais</b><br />
Arroz branco, arroz integral, milho seco e verde, seus cremes e<br />
farinhas, amidos, féculas: banidos pelo alto índice glicêmico.<br />
Ressalvas para arroz integral cru, brotado e tostado quando<br />
aparecerem em algumas receitas deste livro.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>tubérculos e suas farinhas</b><br />
Batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa; farinha de mandioca;<br />
amidos, féculas, polvilhos, goma, tapioca, maisena: alto<br />
índice glicêmico e potencial fermentativo.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>as solanáceas</b><br />
Tomate, pimentão, berinjela, jiló, batata-inglesa e jurubeba são<br />
dessa família. Pioram os sintomas artríticos da candidíase.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>gordura</b><br />
Frituras, temperos e molhos que contêm óleo, maionese comercial,<br />
manteiga e óleo rançosos e/ou reutilizados para fritar,<br />
margarina, carnes gordas, pele e gordura de ave de criação<br />
industrial, queijos, creme de leite, chantilly, sorvete: gordura ruim.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>produtos animais em conserva</b><br />
Salsichas, linguiças, bacon, todos os defumados, fiambres e patês,<br />
frios e similares.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>soja não fermentada</b><br />
Leite de soja, tofu, proteína de soja, sojinha torrada e qualquer<br />
outra possibilidade comestível que tenha soja no meio.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>frutas</b><br />
Melões, bananas, maçã, uvas, manga, abacaxi, mamão, laranja,<br />
tangerina e a maioria das frutas, doces e ácidas.<br />
<br />
<b>frutas secas</b><br />
Ameixa, damasco, tâmara, uvas-passas, banana-passa etc., além<br />
de frutose quase sempre têm fungos e resíduos de inseticidas.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>oleaginosas</b><br />
Nozes, castanhas, amêndoas, amendoim e sementes oleaginosas<br />
em geral, em parte por serem muito sujeitas a fungos e<br />
radicais livres, em parte porque é difícil mastigá-las a ponto de<br />
se desmancharem, o que torna sua digestão lenta e permite que<br />
pedaços passem inteiros para os intestinos, onde vão se tornar<br />
ilhas de micróbios. Isso pode ser atenuado quando se deixa de<br />
molho uma noite, mas elas têm que ser de boa procedência e<br />
perfeitas, sem machucados e pontos pretos. Amêndoas são as<br />
menos ácidas.<br />
<b> </b></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>condimentos</b><br />
Temperos prontos, cubinhos de caldo de carne, frango e vegetais,<br />
molhos prontos em geral, por falta de qualidade.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>estimulantes</b><br />
Café, chá-preto, guaraná e cacau em pó, que contêm cafeína,<br />
afetam o equilíbrio do açúcar no sangue e excitam o sistema<br />
nervoso, que neste momento precisa ficar calmo.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>álcool</b><br />
Bebidas alcoólicas são açúcar fermentado.<br />
produtos industrializados em geral<br />
Refrigerantes, adoçantes artificiais, sucos em caixinha e sucos<br />
em geral, refrescos prontos, bebidas isotônicas e similares: produtos<br />
químicos podem artificializar a comida a ponto de torná-la<br />
um não-alimento tóxico.<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: x-large;">o que ajuda</span> </span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Para não ter ansiedade, e porque esta dieta dá fome, no início<br />
se pode fazer até seis pequenas refeições ao longo do dia:<br />
desjejum, lanche, almoço, lanche, jantar, ceia.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Comer pouco, desfrutando do prazer de saborear. A cada três<br />
horas tem mais. Tudo em pequena quantidade para não sobrecarregar<br />
o sistema digestivo. Tudo fresco, gostoso, esbanjando<br />
qualidade. E mastigar bem, de modo a produzir bastante saliva,<br />
o que além de gerar mais saciedade vai ajudar a ter uma boa<br />
digestão, rica em enzimas.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Quando já tiver superado os sintomas, o ideal é voltar às três<br />
refeições diárias. Ou seja: aproveite, pois essa comilança não é<br />
para sempre.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>leite e vegetais lactofermentados</b><br />
Conservas de leite, como iogurte e coalhada caseiros, feitos com<br />
os lactobacilos certos para recolonizar os intestinos; quem não se<br />
dá bem com a proteína do leite pode usar apenas o soro, bebido<br />
puro ou acompanhando as refeições. E conservas de vegetais,<br />
folhas e frutos, que fornecem enzimas além de lactobacilos.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>ovos caipiras</b><br />
Esta dieta precisa muito deles porque contêm biotina, vitamina do<br />
complexo B que impede a transformação dos fermentos em<br />
micélios, as formas invasivas dos fungos. São 16mcg de biotina<br />
em uma gema de ovo. É a principal sugestão para comer de<br />
manhã: ovos quentes, clara dura e gema mole. Temperar com<br />
cúrcuma (<i>Curcuma longa, açafrão-da-terra</i>) e orégano ou salsinha.<br />
<b> </b></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>fígado e rins</b><br />
Figado de galinha, fígado e rins de boi também são ricos em<br />
biotina. Mais do que a gema do ovo: há 100mcg de biotina em<br />
50g de fígado de galinha e 30 a 40mcg/100g em fígado e rins<br />
de boi. A absorção da biotina é reduzida ou impedida pela presença<br />
de álcool, clara de ovo crua, cafeína, drogas à base de<br />
sulfa e radicais livres.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">O problema é conseguir essas vísceras de boa qualidade. O<br />
fígado tem que ser vermelho/marrom, de textura firme e cor<br />
uniforme. Amarelado ou róseo não serve.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>carnes, aves, peixes, frutos do mar, ovas</b><br />
Todos eles, sendo de boa qualidade, em pouca quantidade, vão<br />
fornecer vitaminas, minerais e energia. Nunca fervidos, fritos,<br />
grelhados; faça no forno, na chapa, na panela, de preferência<br />
malpassados para favorecer a digestão e os nutrientes. Ceviche<br />
– peixe ou frutos do mar curtidos em limão e cebola – é uma<br />
boa ideia nesta hora. Carne de porco não se recomenda.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Porções pequenas, bem mastigadas. No jantar, se for o caso, as carnes brancas contribuem para um sono melhor, enquanto as vermelhas o agitam.</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Na composição do prato, as carnes devem ocupar mais ou menos <br />
a sétima parte em peso – uma de carne, uma de cereais ou <br />
tubérculos (dieta suave), cinco de vegetais.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>vegetais crus ou crocantes</b><br />
As enzimas, como já sabemos, entram em cena para melhorar a<br />
qualidade de todos os líquidos internos, portanto das células,<br />
dos tecidos, da imunidade. Isso quer dizer vegetais crus, lactofermentados<br />
ou ligeiramente cozidos. Com fartura.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Temperar com shoyu e missô, ambos de fermentação natural e<br />
não pasteurizados, acrescenta enzimas e nutrientes tanto aos<br />
vegetais crus quanto aos cozidos e assados.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>limão</b><br />
O limão é um caso à parte entre as frutas. Além de ser rico em<br />
vitaminas, especialmente C, e minerais, seu altíssimo teor de<br />
ácido cítrico se transforma no estômago em sais alcalinos – como<br />
citrato de sódio, carbonatos e bicarbonatos – que normalmente<br />
neutralizam rapidinho qualquer fermentação perversa no estômago<br />
e nos intestinos. Poucas gotas fazem muito efeito.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Diz a cientista Conceição Trucom, em <i>O poder de cura do limão</i>,<br />
que ele “realiza uma reengenharia da qualidade hídrica de todo<br />
o organismo, beneficiando assim (...) todos os sistemas e órgãos<br />
vitais”. Faz isso “estabilizando uma condição levemente<br />
alcalina em todos os líquidos corporais, seja no sangue, na linfa,<br />
no líquido crâniossacral ou nos líquidos intra e extracelulares. E,<br />
o que é mais importante, essa estabilização levemente alcalina<br />
dos líquidos corporais, que é um pH entre 7,36 a 7,42 , é, <br />
metabolicamente falando, a condição ideal para todos os processos<br />
orgânicos acontecerem da forma mais equilibrada e harmônica.<br />
Ou seja, saúde, preservação e prevenção”.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">O problema, como sempre, é o excesso: muito limão pode<br />
alcalinizar demais as mucosas, o que favorece a cândida. Observe<br />
seus sintomas e, se piorarem, deixe o limão quieto.<br />
</span><br />
<span style="font-size: small;"><b>cereais integrais, cozidos e brotados</b> <b><br />
</b>Cereais integrais não entram na dieta radical. Se a vida se tornar<br />
impossível sem eles, passe para a dieta suave, onde entram<br />
uma ou duas colheres de painço, trigo-sarraceno tostado (kasha),<br />
centeio, aveia, cevada, amaranto ou quinoa, equivalente à sétima<br />
parte da refeição em peso. Mastigando muito bem, porque<br />
é a mastigação que torna os cereais mais alcalinos.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">A boa dica é sempre deixar de molho por uma noite.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Torrar ligeiramente na frigideira antes de cozinhar também é<br />
bom, reduz um pouco o amido e abre a película dos grãos.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>Grãos germinados de arroz, cevada </b>e<b> painço</b>, <br />
passados ligeiramente pela wok (frigideira grande, profunda) com óleo de coco<br />
ou gergelim, são muito ricos em enzimas digestivas e empregados <br />
na medicina tradicional chinesa como alimento contra distúrbios<br />
digestivos. Segundo Paul Pitchford, em Healing with whole<br />
foods, eles são antifúngicos, e também os grãos germinados de<br />
centeio e quinoa. Pitchford assegura que numa dieta contra cândida<br />
qualquer um desses grãos pode representar 20% do peso<br />
da refeição, e os mesmos grãos, brotados, mais 20%. <br />
Considera-os uma opção mais saudável do que as carnes.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<b><span style="font-size: small;">pão integral de fermentação caseira </span></b></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">O pão integral de fermentação caseira pode ajudar na dieta se<br />
comido com moderação – digamos, duas fatias, sempre torradas,<br />
de manhã, com óleo virgem de coco, azeite de oliva ou<br />
manteiga, par acompanhar os ovos quentes.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">O processo longo de fermentação do pão quebra o glúten e elimina<br />
a maior parte dos fitatos do trigo, que nos pães de<br />
fermentação muito rápida permanecem.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">A utilização de fermentos e aditivos nos produtos de padaria,<br />
historicamente recente, é que os torna mais daninhos.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Olho vivo: se o pão caseiro der gases ou aumentar sintomas,<br />
está atrapalhando.<br />
<b> </b></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>cará, inhame-do-norte </b>e <b>aipim</b> (<i>Dioscorea sp.,<br />
Manihot sp.</i>)<br />
São tubérculos que não entram na dieta radical, mas podem ser<br />
alternados com os cereais integrais na dieta suave, moderadamente,<br />
cozidos ali na hora, especialmente no jantar. Observe o<br />
efeito para decidir qual o mais conveniente.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>batata yacon</b> (<i>Polymnia </i>ou<i> Smallanthus sonchifolia</i>)<br />
Esta pode entrar todo dia. É uma raiz tuberosa docinha e<br />
crocante, parecida com maçã e pera, originária dos Andes. Por<br />
fora parece batata-doce. É rica em vitaminas A, B1, B2, C – e<br />
fibras, que retardam a absorção de açúcar pelos intestinos e<br />
contribuem muito para a sensação de saciedade. Dá frescor à<br />
refeição, como o pepino. É servida crua ou crocante. Sempre<br />
que descascar ou cortar, passe limão para ela não ficar escura.<br />
Muito boa em sucos de vegetais: fornece líquido.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>inhame taro</b> (<i>Colocasia esculenta</i>) </span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">O inhaminho, aquele pequeno e cabeludo, não é tubérculo: é<br />
cormo. Considerado hipoalergênico e de fácil digestão, bem<br />
como grande reconstituinte de funções imunológicas, pode ajudar<br />
muito nesta dieta, comido com moderação. Limpa os<br />
intestinos e depura o sangue.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Os havaianos fermentam o inhame taro cozido e amassado com<br />
um pouco de água, deixando-o à temperatura ambiente por<br />
dois ou mais dias para obter o <i>poi</i>, ou <i>poi poi</i>, alimento básico<br />
de crianças, adultos e idosos, guarnição de peixes e frutos do<br />
mar, substituto do mingau no desjejum. Atribuem ao poi sua<br />
notável saúde e baixa incidência de cáries.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Relatos interessantíssimos dão conta do efeito tremendamente<br />
medicinal do poi para o sistema digestivo. O sabor, porém, é<br />
pouco atraente da primeira vez, e é preciso ter muita firmeza<br />
para tentar a segunda.<br />
<b> </b></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>folhas verdes</b><br />
As folhas verdes são insubstituíveis, portanto indispensáveis, nessa<br />
dieta. Primeiro porque é preciso limpar os intestinos, segundo<br />
porque é preciso fornecer clorofila para renovar o sangue, terceiro<br />
porque elas são riquíssimas em nutrientes.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Todas: repolho, acelga, couve, chicória, alface, agrião, couvechinesa,<br />
repolho, caruru, bredo, rúcula, bertalha, brócolis,<br />
mostarda, almeirão, serralha, caruru, beldroega, ora-pro-nóbis,<br />
vinagreira, jambu e por aí afora.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Silvestres ou da horta, cruas ou cozidas, elas são tudo de bom.<br />
<br />
Cruas, têm vitaminas, minerais, fibras e enzimas, portanto são<br />
ideais para abrir a refeição – ou fechar, conforme o freguês e a<br />
cultura. Cozidas perdem as enzimas, a não ser que sejam<br />
passadas apenas rapidamente numa frigideira, tipo wok, e sua<br />
temperatura interna não ultrapasse os 47oC.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Chicória e bertalha, refogadinhas, são as campeãs da faxina<br />
intestinal. Dieta com elas vai mais depressa e incomoda menos.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>folhinhas verdes</b><br />
Como diz Jamie Oliver, o melhor que uma pessoa pode fazer<br />
por si é incluir muitas folhinhas miúdas e aromáticas em suas<br />
refeições: salsa, cebolinha, hortelã de vários tipos, coentro,<br />
manjericão, funcho, manjerona, orégano, erva-de-santa-maria,<br />
alecrim, capim-limão e outras, que também podem ser mascadas<br />
a qualquer momento ou aromatizar a água fresca.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>folhas lactofermentadas</b><br />
Elas têm a vantagem de se conservar por muito tempo e tornar a<br />
refeição mais prática, sem por isso perderem enzimas e vitaminas<br />
<b> </b></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>feijões secos</b><br />
Para efeitos da candidíase, os feijões secos são carboidratos e<br />
não entram na dieta radical, só na suave.<br />
<b> </b></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>feijões-verdes e seus brotos</b><br />
Vagem, feijão-verde de qualquer tipo, ervilhas verdes frescas e<br />
brotos são liberados.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>vegetais sem ou com pouco amido</b><br />
Abóbora, nabo comprido, cenoura, rabanete, yakon, beterraba,<br />
chuchu, vagem, quiabo, maxixe, pepino, aipo, couve-rábano,<br />
funcho, cebola, alho, gengibre, alho-poró, alcachofra, brotos<br />
de alfafa, de feijão, de bambu... </span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><br />
<b>sementes e grãos germinados & seus brotos</b><br />
De trigo, feijão, gergelim, girassol, abóbora, linhaça, castanhas,<br />
amêndoas, amendoim, de preferência no almoço, crocantes.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>pepino e melancia</b><br />
Refrescam e ajudam o corpo a eliminar água, o que favorece a<br />
desintoxicação. A parte branca da melancia, com casca e tudo,<br />
é um poderoso diurético para usar pela manhã. Pode ser utilizada<br />
em chá ou em conserva salgada.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>frutas possíveis</b><br />
Poucas: amoras, moranguinhos, framboesas silvestres e outras<br />
frutinhas vermelhas, as berries; romã, goiaba e melancia, moderadamente<br />
– uma hoje, outra amanhã, e assim mesmo só no<br />
intervalo entre as refeições, nunca de sobremesa. Vale fazer gelatina<br />
de uma das frutas com ágar-ágar, gelatina de algas, que<br />
se compra em lojas japonesas ou de produtos naturais. O modo<br />
de usar vem escrito na embalagem.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>alho cru</b><br />
Seu valor no combate à cândida, comprovado em inúmeros estudos,<br />
mostra que ele é mais poderoso do que violeta genciana,<br />
nistatina e outros renomados fungicidas, inclusive para uso tópico.<br />
Pode ser alho fresco, cru, mastigado ou amassadinho e<br />
incorporado à comida; azeite de alho feito em casa; cápsulas<br />
de óleo de alho; pílulas de alho.<br />
<b> </b></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>cogumelos</b><br />
Muitos cogumelos, comestíveis ou em cápsulas, ajudam a combater<br />
a cândida porque fortalecem o sistema imunológico e<br />
regeneram células; entre eles portobelo, shiitake, shimeji, agaricus,<br />
ganoderma ou reishi (orelha-de-pau) e o champignon comum. É<br />
equivocada a ideia de que comer cogumelos, que são fungos,<br />
faz aumentar os fungos patogênicos.</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><br />
<b>estévia</b> (<i>Stevia rebaudiana</i>)<br />
É o único adoçante concentrado que não tem efeitos colaterais.<br />
No início se percebe um gostinho diferente por trás do sabor<br />
doce, como em todo adoçante; mas paladar também é hábito,<br />
a gente se acostuma. Fermentado, o extrato é microbicida. O<br />
chá é gostoso e ajuda a fechar a refeição.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>algas marinhas</b><br />
Além de muito ricas em sais minerais, elas limpam o sangue, regulam<br />
as glândulas, rejuvenescem e matam fungos, com seu alto<br />
teor de iodo; o caldo de alga kombu é poderoso.<br />
<b> </b></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>iodo</b><br />
Candidíase, hipoglicemia e hipotiroidismo também podem estar<br />
ligados à carência desse poderoso fator de equilíbrio para a saúde.<br />
Iodo é um mineral especialmente concentrado nos hormônios<br />
da tiroide, que controlam a taxa metabólica, o crescimento, a<br />
reprodução, a formação de células sanguíneas, as funções nervosas<br />
e musculares e a temperatura corporal. Só.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Como a distribuição de iodo no meio ambiente é desigual, certas<br />
áreas, sobretudo as mais distantes do mar, produzem alimentos<br />
que não fornecem iodo em quantidade suficiente ao ser humano;<br />
isso gera doenças características de disfunção da tiroide, como<br />
bócio, ou papada, e retardamento mental; por isso decidiu-se<br />
acrescentar iodo ao sal de cozinha. Em 1983 havia 400 milhões<br />
de pessoas com carência óbvia de iodo nas regiões mais pobres<br />
do mundo, e 112 milhões nas regiões mais ricas.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Doses excessivas de iodo também podem deprimir a atividade da<br />
tiroide, produzindo sintomas similares aos da carência. Sinais de<br />
alarme: fome descontrolada, aumento de peso, ansiedade,<br />
taquicardia, suores, proeminência dos olhos.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Deveríamos consumir diariamente de 0.15 a 0.20mg de iodo,<br />
dizem os livros. Mas japoneses consomem quase 100 vezes mais:<br />
15 a 18mg de iodo diários. Essa alta dosagem pode ser facilmente<br />
obtida pela inclusão de algas kombu, ágar-ágar, arame<br />
ou hijiki na alimentação e equivale a 2 gotas de iodo na solução<br />
do dr. Lugol (5% de iodo, 10% de iodeto de potássio e 85% de<br />
água). O iodo é um poderoso fungicida, e a alga kombu também.<br />
Daí sua extrema importância na candidíase.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<b><span style="font-size: small;"> </span><span style="font-size: small;">coco-da-baía</span></b><span style="font-size: small;">(<i>Cocus nucifera</i>)<br />
O coco maduro fresco (aquele marrom, de casca seca) é um<br />
grande aliado nesta dieta. Seu óleo é antimicrobiano e fungicida,<br />
para uso interno e externo. A polpa pode ser comida aos pedaços<br />
ou ralada para acompanhar a comida. O leite de coco dá<br />
sabor e qualidade a muitos pratos. O creme, que se forma na<br />
superfície do leite de coco fresco que fica na geladeira, é uma<br />
delícia. Mas tem que ser natural, feito em casa, porque o da<br />
garrafinha tem conservantes, não é absolutamente medicinal.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>óleo virgem de coco</b><br />
É a melhor gordura para quem tem candidíase, pois tem ácido<br />
caprílico e quase 50% de ácido láurico, que aumentam a imunidade<br />
e são eficazes contra qualquer fungo. Pode ser consumido<br />
puro, uma colher de sopa de manhã, em jejum, e outra ao deitar,<br />
longe da tomada de lactobacilos e bebidas lactofermentadas.<br />
Substitui azeite e manteiga em qualquer prato que combine com<br />
coco. Também é maravilhoso para passar na pele, nos cabelos,<br />
nas partes mimosas, entre os dedos dos pés, nas unhas.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Fica sólido e opaco em temperatura baixa, às vezes muito duro.<br />
O que vai ser usado pode ser ligeiramente aquecido em banhomaria.<br />
Melhor não fazer isso com o pote todo, pois quanto mais<br />
estável for a temperatura, melhor para o óleo.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">É gordura saturada sim, mas inteiramente do bem. Não sobrecarrega<br />
o fígado e ajuda a baixar o colesterol e os triglicerídios,<br />
além de regular a tiroide.<br />
<br />
Óleo “extravirgem” de coco não existe, é firula do fabricante<br />
para impressionar incautos. Essa denominação é exclusiva do<br />
azeite de oliva. O óleo virgem de coco é extraído da polpa fresca<br />
do coco maduro e não da polpa seca, chamada copra.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">É comum o óleo virgem de coco ficar rançoso, graças a embalagem<br />
e transporte inadequados. É bom abrir, cheirar fundo e provar<br />
logo após a compra – o sabor deve ser fresquinho até o fim, o<br />
aroma sem qualquer fundo de ranço. Caso não sejam, devolva.<br />
<b> </b></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>azeite extravirgem de oliva</b><br />
Um dos mais antigos produtos artesanais da nossa civilização:<br />
há milênios é feito do mesmo jeito. Alguns azeites ainda vêm de<br />
pequenos olivais e a azeitona é moída em moinho de pedra.<br />
Cru ou em refogados rápidos: até 2 colheres/sopa por dia.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Também é bom para pele, cabelos e partes mimosas, tanto das<br />
garotas quanto dos rapazes. Dá cheirinho de salada.<br />
manteiga sem sal<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Para colocar no seu ovinho e derreter sobre alguma coisa quente.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">A manteiga pura é tida pelos médicos ayurvedas como uma<br />
gordura de ótima qualidade, desde que seja de boa procedência<br />
e não esteja rançosa – compre fresquinha e guarde na<br />
geladeira, numa embalagem que impeça a entrada de ar e luz.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Colesterol? Não se preocupe. Se a sua taxa for alta, esta dieta<br />
provavelmente vai fazer com que ela desça a níveis normais, já<br />
que açúcar e frutose são mais formadores de colesterol no sangue<br />
do que o próprio colesterol dos ovos e da manteiga.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>psyllium</b> (<i>Plantago psyllium , P. ovata</i>)<br />
O psyllium, tal como a linhaça, é uma sementinha muito rica em<br />
fibras, mucilagem e óleos; absorve água e é usada há séculos<br />
no Mediterrâneo e no Oriente Médio para dar ao bolo fecal a<br />
consistência adequada, regularizando o trânsito.<br />
ajuda<br />
<br />
O psyllium contribui para retardar o esvaziamento do estômago<br />
e a absorção de glicose no intestino delgado, portanto favorece<br />
todas as dietas. Ajuda a reduzir o mau colesterol. Limpa os resíduos<br />
das paredes intestinais e assim aumenta o controle da<br />
candidíase. Seus óleos, lubrificantes, deixam as fezes pastosas.<br />
Não tem contraindicações. Deve ser ingerido com muita água.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>linhaça</b> (<i>Linum usitatissimum</i>)<br />
A linhaça se assemelha ao psyllium em termos de fibras, mas<br />
seus óleos são mais valorizados e fartos. Isso quer dizer que ela<br />
só deve ser moída para usar na hora. Toda gordura oxida em<br />
contato com o ar, produzindo radicais livres.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Quando absorve água, a linhaça incha. Aparece a parte fofinha<br />
e viscosa da fibra recobrindo a semente. É ela que ajuda os<br />
intestinos e permite a absorção dos preciosos óleos.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b>linhaça batida com água e limão</b><br />
1 copo de água filtrada<br />
1 colher/sopa de sementes de linhaça dourada<br />
gotas de limão<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Deixar a linhaça de molho durante a noite na água filtrada. De<br />
manhã bater ambas no liquidificador com algumas gotas de limão<br />
e beber devagar, salivando bem.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><b><span style="font-size: small;">óleo de fígado de bacalhau</span></b><br />
É indicado para suprir a deficiência de vitaminas A e D nas dietas<br />
modernas e ajuda muito nos casos de candidíase, por fornecer<br />
ácidos graxos insaturados que trabalham com os ácidos graxos<br />
saturados do óleo de coco. Vem em cápsulas e frasco.<br />
pólen de abelhas</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><br />
Contém muitos nutrientes, inclusive proteínas, e pode ser parte<br />
de um lanchinho. Comer 1 colher de sopa por dia, de uma vez<br />
ou aos poucos, deixando dissolver devagar na boca.<br />
<span style="font-size: large;"><br />
sal e temperos</span><br />
Todos os temperos são densos, intensos, penetrantes. Interferem<br />
nos processos do organismo, têm princípios ativos. Mesmo o<br />
sal, uma coisa tão corriqueira, produz efeitos quando é usado<br />
de modo medicinal. Melhor errar para menos.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: large;">água e chá</span></span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Sujou, lavou. Beber água é fundamental, mais ainda quando se<br />
quer limpar tudo. São 8 copos de líquido por dia:<br />
2 ao acordar<br />
2 antes do almoço<br />
2 à tarde<br />
2 mais tarde,<br />
ou aos golinhos durante o dia todo.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Chá quente ou frio, água fresca com ou sem gotas de limão,<br />
água de ervas, caldo de vegetais, animais ou cogumelos, limonada<br />
adoçada com estévia, kvass de beterraba, soro de coalhada<br />
ou iogurte – sempre um tempo após as refeições, tipo uma hora<br />
e meia, para limpar os resíduos.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Beber água quente é muito benéfico para o corpo, que gosta de<br />
se manter aquecido e gasta calor para funcionar. Qualquer<br />
pouquinho de água quente depois de comer já ajuda a digestão.<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Uma xícara pequena de chá, após as refeições, pode proporcionar<br />
mais que conforto: prazer.<br />
aos golinhos<br />
</span></div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Bebida aos golinhos, água fresca com ou sem gotas de limão<br />
tem um efeito alcalinizante muito positivo sobre os resíduos da<br />
digestão, especialmente cerca de hora e meia depois de comer.</span></div>
Sonia Hirschhttp://www.blogger.com/profile/03864475265784039613noreply@blogger.com268tag:blogger.com,1999:blog-5696109841997700437.post-66023795971769051642010-12-23T05:35:00.000-08:002016-09-21T14:30:07.096-07:00Candidíase, a praga | Dez contra ela<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="400" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxFPNu34AnDnBvF6iaPAhrwXz5weNfbdjla_sgsR6M1MtzbchqFv1F98ze9tsMkMHsJh5UH61qhfE3zzBlb40v440JmeciOpYR_1wy21LVinTu2NLyrv9kN9_JmxbhQkanODt2kuchUinH/s400/1-gordinha-web.jpg" width="273" /><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: x-large;"><i></i></span></div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i>Não existe uma fórmula. O livro acima, que começo agora a publicar em formato de post, procura juntar e dar sentido às informações que se tem sobre como lidar com a candidíase de modo coerente, pela alimentação, e corrigir os desequilíbrios alimentares e digestivos que a fizeram prosperar. As muitas pequenas coisas a fazer para se livrar dela acabam ajudando a recuperar a saúde e a imunidade. Aqui vão as primeiras dez. <br />
<br />
</i></span></span><i><span style="font-size: x-large;">1 proteger o fígado</span></i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
<br />
Porque é ele que vai lidar com as toxinas. Muito eficaz nessa proteção é o cardo mariano, Sylibium marianum, que pode ser homeopático, de manipulação ou de farmácia comum. Estimula a produção de novas células filtrantes do fígado, o que é importantíssimo quando ele vai ter que filtrar muitas toxinas resultantes da decomposição de fungos e de outros bichos. Sem esquecer que a própria fragilidade do fígado permite o aumento da população fúngica.<br />
<br />
chás para ajudar o fígado (e os rins): dente-de-leão, picão, boldo, camomila, jurubeba, alcachofra e carqueja</i></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
</i></span></span><i><span style="font-size: x-large;">2 limpar os intestinos</span></i><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
A primeira faxina é curta e grossa, desentupidora. Depois entram as manobras de renovação da flora.<br />
<br />
<b>chá de chicória</b><br />
1 folha de chicória bem lavada<br />
500 ml de água quase fervendo<br />
<br />
Colocar a água sobre a folha de chicória, tampar e deixar em infusão por 10 a 15 minutos. Beber em jejum por 7 dias.<br />
<br />
<b>caldo de rã</b><br />
1 rã limpa<br />
1 litro de água<br />
<br />
Deixar ferver a rã até reduzir o caldo à metade. Guardar na geladeira e tomar 1 chícara de manhã, em jejum, com 1 gota de shoyu. A receita dá para 3 dias. Além de limpar pulmões e intestinos, ajuda restaurar a flora intestinal.</i></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
</i></span></span><i><span style="font-size: x-large;">3 vermifugar</span></i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
<br />
Vermes e protozoários são organismos maiores e muito predadores, que fornecem aos fungos comida em abundância. Fungos se alimentam de matéria morta, mas também podem criar trombinhas que sugam sua presa sem matá-la. A homeopatia tem recursos excelentes contra vermes e protozoários, e também contra a própria cândida.<br />
<br />
O problema com as drogas comerciais é que agem sobre todos os outros organismos vivos. Inclusive os fungos, que se aborrecem e voltam piores. Se for possível vermifugar de forma suave e coerente, é bem melhor. Até porque muito do que combate vermes também combate fungos. Por exemplo, alho.<br />
<br />
<b>azeite de alho</b><br />
1 vidro esterilizado de 1 litro, bem seco<br />
dentes de alho que ocupem 1/3 do vidro<br />
<br />
Completar com azeite extravirgem e deixar curar de 10 a 30 dias, no escuro. Coar. Pode usar a partir do décimo dia, 1 colher/sopa no almoço e 1 no jantar.<br />
<br />
Sugestão: na salada, nos vegetais e na sopa. Ou tomar puro. Pode substituir por cápsulas de óleo de alho, ou comprimidos, leia a bula para ver a dosagem adequada.<br />
<br />
Segundo a dra Beatriz Guerra, quem tem asma ou bronquite deve ir ao alho com cautela, observando os sintomas, já que ele aquece os pulmões.<br />
<br />
<b>arroz integral cru e chá de artemísia</b><br />
Boa receita caseira, macrobiótica, para combater vermes e protozoários: comer um punhado de arroz integral cru, de manhã, em jejum, durante sete dias, e uma hora depois tomar uma xícara de chá de artemísia bem forte. Parar uma semana e repetir por mais sete dias.<br />
<br />
<b>sopa de abóbora vermífuga da Susana Ayres</b><br />
4 xícaras de abóbora japonesa com casca<br />
1 colher/sopa de tomilho<br />
4 dentes de alho<br />
6 cravos-da-índia<br />
1 colher/sopa de raspa de casca de limão<br />
sal e azeite a gosto<br />
água se precisar.Cozinhar tudo e bater no liquidificador. <br />
<br />
Tomar uma xícara no jantar, no início da refeição.<br />
<br />
<b>oleaginosas vermífugas</b><br />
coco maduro (polpa)<br />
sementes de abóbora descascadas<br />
castanhas-do-pará<br />
amêndoas<br />
<br />
Escolher uma para cada dia e dela consumir de 80 a 100g durante o dia, por 4 dias, tomando a sopa de abóbora à noite.<br />
<br />
Olho vivo na hora de comprar. As boas castanhas-do-pará não são quebradas ou esfoladas e têm sabor adocicado, sem sombra de ranço; não é fácil encontrá-las. As amêndoas são mais protegidas nesse sentido.<br />
<br />
<b>evitam e combatem infecções parasitárias</b><br />
Inhame, cenoura crua, cebola, maxixe, agrião, alho, salsa, cebolinha-verde, coentro, nirá, hortelã, mastruz, couve, abóbora e suas sementes descascadas, coco, amêndoa, óleo de gergelim, raiz-forte, trigo-sarraceno, arroz cru, sementes de mamão.</i></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
</i></span></span><i><span style="font-size: x-large;">4 combater diretamente os fungos </span></i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
<br />
Drogas antifúngicas podem ser necessárias e úteis, mas em geral funcionam pouco e têm tamanho efeito tóxico sobre rins e fígado que é preciso pensar bem antes de usar. Funcionam pouco porque, se o padrão alimentar não muda, a cândida volta a ocupar espaço, posto que esse é seu objetivo na vida.<br />
<br />
Vermífugos como levamisol (Ascaridil) têm efeito sobre a cândida; também os "azoles", como metronidazol ou secnidazol, sejam eles anti-helmínticos, antiprotozários ou antifúngicos; tomados repetidamente, transformam a Candida albicans em cepas mais resistentes, como a Candida glabrata. Existe uma droga chamada lufenuron, patenteada por uma grande indústria farmacêutica, que pode acabar com fungos e vermes de forma não tóxica, agindo somente no intestino. No Brasil é vendida como antipulgas. Seu princípio ativo é a quitinase, enzima que destrói a quitina das paredes celulares de fungos e vermes. Mas, embora liberada pelo FDA para uso humano, não foi ainda para o comércio. Imagina, acabar com fungos e vermes. De que viveriam as doenças subsidiárias?<br />
<br />
Fungicidas caseiros que podem entrar normalmente no cardápio são mais interessantes. Pouco, mas sempre.<br />
<br />
<b>fungicidas naturais</b><br />
óleo de coco (Cocus nucifera)<br />
óleo de babaçu (Orbignya phalerata)<br />
azeite de dendê / óleo de palma (Elaeis guineensis)<br />
alga marinha kombu (Laminaria sp)<br />
alho (Allium sativum)<br />
cebola (Allium cepa)<br />
gengibre (Zingiber officinalis)<br />
cúrcuma, açafrão-da-terra (Curcuma longa)<br />
zedoária (Curcuma zedoaria)<br />
raiz-forte (Armoracia rusticana)<br />
bérberis (Berberis vulgaris)<br />
hidrastis (Hydrastis canadensis)<br />
melissa (Melissa officinalis)<br />
capim-limão (Cymbopogon citratus)<br />
manjericão (Ocimum basilicum L.)<br />
camomila (Matricaria chamomilla)<br />
canela (Cinnamomum zeylanicum)<br />
cravo-da-índia (yzygium aromaticum)<br />
tomilho (Thymus vulgaris)<br />
alecrim (Rosmarinus officinalis)<br />
orégano (Origanum vulgare)<br />
tília (Tilia sp.)<br />
folha de oliveira (Olea europaea)<br />
romã (Punica granatum)<br />
<br />
<b>ipê-roxo ou pau-d’arco</b> (Tabebuia impetiginosa ou Tecoma curialis)<br />
Também é conhecido no exterior por taheebo e lapacho. Pode variar a nomenclatura, mas o efeito é o mesmo: o chá, feito da casca da lindíssima e brasileiríssima árvore que floresce na primavera, é muito bom no tratamento da candidíase. Não recue se, após as primeiras xícaras, os sintomas piorarem – é a tal de reação de Herxheimer, que desaparece e dá lugar a um grande bem-estar físico e mental. Ele é tido como poderoso e usado desde a civilização inca no combate às infecções e ao câncer.<br />
<br />
Dosagem: 20 gr da casca (1 a 2 colheres/sopa), fervida durante 15 minutos em 1 litro de água. Coar e tomar 4 xícaras por dia.<br />
<br />
<b>ambientes úmidos</b><br />
Devem ser evitados acima de tudo pelas vítimas. A umidade será sempre adversa, em casa ou no trabalho. Roupas, lençóis e até o interior do carro podem contribuir para piorar as coisas. Atenção a colchões, travesseiros e cobertores que podem guardar mofo. Desumidificadores, aquecedores de baixa resistência e ventiladores podem ser usados para reduzir a umidade. Também se recomenda evitar plantas dentro de casa, trabalhar com jardinagem e mesmo deixar janelas abertas ao cortar grama. Os efeitos da umidade são os mesmos para o interior e o exterior do corpo. No exterior se manifesta como bolor, mofo, pintura descascando. No interior ela é produzida principalmente por substâncias que tendem a ser mal digeridas e assimiladas, como açúcar, leite, laticínios, farináceos, e se apresenta em forma de corrimentos, muco e estagnações úmidas. A umidade do verão favorece os fungos, que é também quando eles esporulam, isto é, liberam esporos que se tornarão fungos.<br />
<br />
<b>botar a perereca no sol</b> (do blog Deixa sair)<br />
Estive com a terapeuta e acupunturista Susana Ayres em Brasilia e ela me lembrou de um aspecto fundamental para melhorar dos ataques de cândida nas partes mimosas: arejar, tomar sol. "É como um armário onde suas roupas e sapatos estão mofando", diz ela. "Você abre, tira tudo, põe no sol, limpa o armário por dentro, defuma com capim-limão, deixa as portas abertas (dele e do quarto, e também as janelas) para que o ar circule e renove o ambiente."<br />
<br />
Nas partes mimosas o raciocínio é o mesmo. "Se elas passam o dia inteiro apertadas dentro de calças justas, com lindas calcinhas de lycra ou nylon ou poliester, e estão com cândida, dá até para curar usando... saia!" Saia já, d. cândida! A saia permite que o ar circule, em casa sem calcinha, à noite sem calcinha, de dia com calcinha de algodão se for o caso. Há boas marcas de calcinhas de algodão, das mais castas às mais sexy: Hering, Lupo, Hope e outras. E se bate sol no quarto, bote a perereca no sol!<br />
<br />
"Arejar os pulmões também é importante", diz Susana. "Fazer circular o ar, o sangue e botar pra fora o que está estagnado." Isso significa mexer-se, fazer exercícios que acelerem a circulação do sangue e a respiração. "Muitas vezes, quando caminho, percebo que sai do meu canal vaginal algo que estava paradinho lá, igual ao muco do pulmão ou garganta. Penso que o exercício ajuda a lubrificar a vagina, dando melhor condição de limpeza e restauração da flora local."</i></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
</i></span></span><i><span style="font-size: x-large;">5 favorecer a produção de enzimas</span></i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
<br />
Enzimas são aquilo que faz a diferença entre um tecido vivo e um tecido morto. Bioquimicamente falando, são a centelha da vida. <br />
<br />
Existem dentro e fora de nós. Dentro, são chamadas de enzimas metabólicas e digestivas; fora, de enzimas alimentares. Quanto mais enzimas, de todos os tipos, mais saúde e bom humor para levar a vida. Como elas dependem de minerais e vitaminas para funcionar, só é rico em enzimas quem come bem. Ou quem toma um suplemento para garantir bons níveis de vitaminas<br />
A, B, C, D, E, ferro, selênio e zinco, convencionais, fitoterápicos (por exemplo, folhas de moringa) ou homeopáticos. O corpo recicla as enzimas, que são reabsorvidas pelos intestinos e devolvidas ao pâncreas através da corrente sanguínea.<br />
<br />
<b>enzimas metabólicas</b><br />
Onipresentes e muito especializadas, desencadeiam os processos bioquímicos do corpo e operam as transformações que nos permitem comer, dormir, andar, falar, sentir, respirar, enfim: viver.<br />
<br />
<b>enzimas digestivas</b><br />
Em sua maioria são fabricadas pelo pâncreas e secretadas por glândulas do duodeno (a válvula de doze dedos situada entre o intestino delgado e o estômago), para transformar a comida semidigerida que vem do estômago em moléculas que possamos absorver pelo intestino delgado, onde acontece grande parte da absorção de nutrientes.<br />
<br />
Frutas, vegetais frescos, folhas e brotos estão cheios de enzimas. Vegetais fermentados, como chucrute, missô e shoyu, têm enzimas cultivadas, bem como as conservas de leite. Fermentações de trigo, gengibre e pão, para citar só algumas, são precursoras históricas das sodas e cervejas que bebemos hoje, sem enzimas. Enzimas não aguentam temperaturas altas. Começam a morrer em 47oC (calor úmido) e terminam em 65oC. Enquanto podemos encostar a mão na comida ou no líquido sem sentir queimar, as enzimas estão lá. Quando queima, já se foram. Tudo o que é cozido ou pasteurizado, portanto, perde as enzimas.<br />
<br />
As enzimas alimentares atuam na boca enquanto mastigamos e continuam atuando na parte superior do estômago durante uma meia hora. Quando chega à parte inferior do estômago, o bolo alimentar estimula a produção do ácido clorídrico, que por sua vez ativa outras enzimas, por exemplo para digerir carnes.<br />
<br />
<b>suplementando enzimas</b><br />
Uma forma de obtê-las é comer logo no início da refeição os vegetais crus, crocantes ou lactofermentados. Todos eles contêm enzimas que preparam a digestão para os alimentos cozidos, portanto sem enzimas, que vêm depois. Com isso poupam as<br />
reservas do organismo e aumentam o bem-estar.<br />
<br />
Os sumos de vegetais frescos são ricos em enzimas. Dentre eles, os de grama de trigo e cevada são os mais poderosos.<br />
<br />
A sopa de missô tradicional, fermentado naturalmente e não pasteurizado, é muito rica em enzimas e geralmente abre e/ou acompanha a refeição. O molho de soja, shoyu, também natural, contribui igualmente com enzimas se não for pasteurizado.<br />
<br />
<b>de farmácia</b><br />
Existem suplementos de enzimas digestivas em comprimidos, reunindo nomes como tripsina, quimotripsina, pancreatina, amilase, protease, lipase com estearase, peptidase, nuclease, elastase, colagenase, quimotripsina e bromelina, entre outros.</i></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
</i></span></span><i><span style="font-size: x-large;">6 repor lactobacilos no tubo digestivo</span></i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
<br />
Na melhor hipótese, a flora intestinal está desfalcada de lactobacilos; na pior, o intestino está esgarçado e deixa vazar suas impurezas na cavidade abdominal.<br />
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<b>os intestinos e suas funções</b><br />
A maior parte da absorção de nutrientes é feita no intestino delgado, através de minúsculas saliências da mucosa chamadas vilosidades. O intestino grosso recebe a sobra do bolo alimentar, que é grande, para retirar a água, absorver ainda alguma<br />
coisa, transformar o resto em bolo fecal e entregar na porta de saída. O delgado tem mais ou menos sete metros de comprimento; o grosso, digamos, um metro. Pois bem, é neles que estão espalhadas 80% das nossas células de defesa.<br />
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Intestinos normais têm ainda trilhões de bactérias que convivem numa boa com a pessoa saudável. É uma relação benéfica para ambas as partes, porque essas bactérias regulam o metabolismo, produzem vitaminas, ajudam a digerir e melhoram a resposta imunológica. São a chamada flora intestinal, responsável por manter os intestinos limpos, funcionando bem todos os dias.<br />
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Só que é esta a maior dificuldade moderna: 75% das pessoas têm prisão de ventre, e 95% das doenças crônicas começam aí. Comendo de tudo, às pressas, mais para matar a fome, perde-se logo a saúde do tubo digestivo. Como é ele que nutre o sangue, todos os outros problemas se aprontam para acontecer em seguida. A cândida, oportunista, prospera rapidamente.<br />
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O que vem ajudar nessa hora são as fermentações tradicionais da humanidade – iogurte, coalhada, kefir, chucrute, poi, kvass de beterraba e suco azedo de repolho, entre outras conservas. Elas são ricas tanto em enzimas quanto em lactobacilos, que<br />
produzem um ácido benéfico, o ácido lático, que ajuda a preservar tanto as nossas mucosas quanto os alimentos. Ele acidifica o ambiente de tal modo que outros micróbios não conseguem sobreviver – incluindo aí as bactérias de putrefação e os fungos que se apossam de matéria morta.<br />
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<b>lactobacilos acidófilos</b><br />
Os lactobacilos acidófilos são os mais importantes entre os que vivem no intestino delgado. Ele consegue aderir às mucosas, ocupando e protegendo seu território. São nossa grande defesa contra a maior parte dos micróbios oportunistas.<br />
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<b>lactobacilos bífidos</b><br />
As bifidobactérias, como Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium longum e Bifidobacterium infantis, atuam na última parte do intestino delgado e em todo o intestino grosso, também aderindo às mucosas para colonizá-las e nos beneficiar. De muitas formas. Além de impedir a permanência de micróbios predadores, produzem vitaminas do complexo B e reduzem a produção de toxinas a partir da comida.<br />
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<b>lactobacilos bulgáricos</b><br />
Os lactobacilos bulgáricos não fixam residência, estão sempre em trânsito, mas ajudam muito os acidófilos no intestino delgado e as bifidobactérias no intestino grosso. São os mais presentes no iogurte, depois dos estreptococos termófilos.<br />
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Os iogurtes comerciais não servem para nada porque são pasteurizados depois de fermentar. E nem sempre o que se usa nessa fermentação corresponde ao melhor que podemos obter. Às vezes é o pior: bactérias irritantes para os intestinos que atuam como laxantes, dando a ilusão de que o intestino funciona bem porque a flora bacteriana está boa. Ilusão à toa.<br />
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<b>problema: a proteína do leite é indigesta</b><br />
Grande parte das pessoas tem dificuldade de digerir produtos lácteos. Não pela lactose, o açúcar do leite, que geralmente a lactofermentação resolve, mas pela caseína, sua proteína, uma das mais difíceis para a digestão humana. Nesse caso, nada de leite. Nada pior do que proteínas indigestas para aumentar o poder dos fungos.<br />
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<b>alternativas a iogurte e coalhada</b><br />
O soro da coalhada e do iogurte feitos com lactobacilos vivos os substitui perfeitamente na função probiótica, bem como os vegetais lactofermentados, sólidos como chucrute ou líquidos como o kvass de beterraba. Sem esquecer que todos os lactobacilos existem em cápsulas.<br />
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<b>lactobacilos em cápsulas e a granel (pó)</b><br />
Existem; são práticos porém dispendiosos, às vezes exigem receita médica, licença da Anvisa e pagam impostos, assim como os lactobacilos e bifidobactérias que fermentam iogurte.<br />
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Vai comprar? Cada cápsula ou meia colher/chá de pó (medida padrão) deve ter pelo menos 2 bilhões de lactobacilos vivos, das melhores cepas do trio maravilha: acidófilos, bífidos e bulgáricos. Como podem competir entre si, o luxo desse consumo são as cápsulas de matriz oleosa, que os mantém separados. A coisa pode chegar a 100 dólares por 60 cápsulas. Nos EUA.<br />
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Deve-se ingerir os lactobacilos de estômago vazio e longe de qualquer fungicida, como óleo virgem de coco, por exemplo.<br />
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<b>lactobacilos sporogenes e laterosporus</b><br />
Alguns autores acham que Lactobacillus sporogenes e Brevibacillus laterosporus são ainda melhores que os acidófilos: destroem fungos e se alimentam das sobras das bactérias patogênicas dos intestinos. Não são cepas colonizadoras, como as outras, mas possibilitam a geração natural de acidófilos e outras bactérias da flora benigna. Os esporos, dormentes no frasco, passam ilesos pelo suco gástrico e voltam a crescer no intestino.</i></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
</i></span></span><i><span style="font-size: x-large;">7 comer e beber só coisas boas</span></i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
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Esta é a verdadeira revolução: optar pela qualidade, sempre que possível. Fazer um esforço para excluir as coisas ruins que adora e outro para incluir as coisas boas que detesta. É aprendizado, por um período que vai ter fim – quando você melhorar da candidíase e do apego ao que é gostoso mas não cai bem.</i></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
</i></span></span><i><span style="font-size: x-large;">8 fazer exercícios</span></i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
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Uma sessão diária de 30 minutos que faça suar, se possível antes do meio-dia, é indispensável para acelerar o metabolismo.<br />
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Os exercícios bombeiam a linfa para cima e ela limpa o corpo de alto a baixo. O esforço respiratório renova o ar dos pulmões, oxigena o cérebro, lubrifica as juntas, limpa as mucosas. O suor limpa os poros e renova a pele.</i></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
</i></span></span><i><span style="font-size: x-large;">9 planejar uma rotina</span></i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
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A prática diária contribui para um senso de disciplina que ajuda a levar o projeto adiante.<br />
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Fazer uma dieta é como fazer um retiro em que, em vez de ir para outro lugar, se vai para dentro de casa, dentro de si. Cozinhar diariamente pode ser um grande processo de meditação e proporcionar muitos insights.</i></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
</i></span></span><i><span style="font-size: x-large;">10 meditar, cantar mantras, contemplar</span></i><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: small;"><i><br />
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Atividades pacificadoras da mente e das emoções serão muito bem-vindas neste período. <br />
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Quaisquer dez minutos em que se possa desligar os controles trarão alívio. Mais ainda se os olhos repousarem sobre paisagens verdejantes – mesmo que seja a copa da arvorezinha do outro lado da rua, ou a samambaia do terraço do vizinho balançando ao vento.<br />
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Vale sentar em paz uma vez por dia, a qualquer momento, para esvaziar a mente.<br />
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Vale visualizar-se num cone de luz dourada que transmite ternura e fortalecimento.<br />
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Vale escolher um mantra para dizer ou cantar durante alguns minutos, quando quiser pacificar a mente e se apartar do desejo.<br />
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O tempo mental é muito mais rápido do que o tempo físico; por isso é tão frequente a recomendação de ficar aqui agora para unificar os tempos. Quando a mente conseguir relaxar e se unir ao corpo de modo a serem um só, os mecanismos de cura vão surgir naturalmente e a intuição indicará o melhor caminho.</i></span></span><br />
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Sonia Hirschhttp://www.blogger.com/profile/03864475265784039613noreply@blogger.com118tag:blogger.com,1999:blog-5696109841997700437.post-11056271656903916332010-10-04T16:56:00.000-07:002016-09-21T14:29:42.174-07:00Candidíase, o blog: Início da publicação do livro em posts<b></b><br />
4a capa<br />
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<i><span style="font-size: large;">– Ah, mas eu nem tenho corrimento..., diz você.</span></i><br />
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Não? Nem precisa. Candidíase não é só o corrimento vaginal — com ardência, coceira e dificuldade para transar – que inferniza 60% das mulheres atendidas no Hospital Pérola Byington, SP, referência em saúde da mulher.<br />
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Todos podemos ter cândida em qualquer parte do corpo. Homens também, com ou sem corrimento, ardência e pipoquinhas, eles na glande como nós na vagina.<br />
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A cândida é um fermento que cresce principalmente nas mucosas quentinhas e úmidas do intestino. Prospera com antibióticos, anticoncepcionais, alimentação errada. Recobre o espaço, tomando o lugar da flora bacteriana que nos protege. Então vira fungo, invade o interior do corpo e cria novos problemas.<br />
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Seus sintomas confundem a vítima e os médicos. Tudo parece outra coisa: má digestão, diarreia, enxaqueca, sonolência, queda de cabelo, corrimento, dores menstruais, dores ciáticas e artríticas, queimação, secura, apatia, perda da libido, baixa imunidade, alergias, hipoglicemia, distúrbios da tiróide e uma quantidade de outras chatices, mazelas e agravantes. No extremo, está por trás de doenças crônicas e degenerativas como câncer, artrite, diabete, aids e síndromes diversas, cada vez mais frequentes no dia a dia.<br />
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Este livro é sobre candidíase e as formas de enfrentá-la, e ao mesmo tempo um guia culinário valioso para quem quer recuperar e manter a saúde e a imunidade.Sonia Hirschhttp://www.blogger.com/profile/03864475265784039613noreply@blogger.com59