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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Candidíase, a praga | Dez contra ela

Não existe uma fórmula. O livro acima, que começo agora a publicar em formato de post, procura juntar e dar sentido às informações que se tem sobre como lidar com a candidíase de modo coerente, pela alimentação, e corrigir os desequilíbrios alimentares e digestivos que a fizeram prosperar. As muitas pequenas coisas a fazer para se livrar dela acabam ajudando a recuperar a saúde e a imunidade. Aqui vão as primeiras dez.

1 proteger o fígado

Porque é ele que vai lidar com as toxinas. Muito eficaz nessa proteção é o cardo mariano, Sylibium marianum, que pode ser homeopático, de manipulação ou de farmácia comum. Estimula a produção de novas células filtrantes do fígado, o que é importantíssimo quando ele vai ter que filtrar muitas toxinas resultantes da decomposição de fungos e de outros bichos. Sem esquecer que a própria fragilidade do fígado permite o aumento da população fúngica.

chás para ajudar o fígado (e os rins): dente-de-leão, picão, boldo, camomila, jurubeba, alcachofra e carqueja


2 limpar os intestinos

A primeira faxina é curta e grossa, desentupidora. Depois entram as manobras de renovação da flora.

chá de chicória
1 folha de chicória bem lavada
500 ml de água quase fervendo

Colocar a água sobre a folha de chicória, tampar e deixar em infusão por 10 a 15 minutos. Beber em jejum por 7 dias.

caldo de rã
1 rã limpa
1 litro de água

Deixar ferver a rã até reduzir o caldo à metade. Guardar na geladeira e tomar 1 chícara de manhã, em jejum, com 1 gota de shoyu. A receita dá para 3 dias. Além de limpar pulmões e intestinos, ajuda restaurar a flora intestinal.


3 vermifugar

Vermes e protozoários são organismos maiores e muito predadores, que fornecem aos fungos comida em abundância. Fungos se alimentam de matéria morta, mas também podem criar trombinhas que sugam sua presa sem matá-la. A homeopatia tem recursos excelentes contra vermes e protozoários, e também contra a própria cândida.

O problema com as drogas comerciais é que agem sobre todos os outros organismos vivos. Inclusive os fungos, que se aborrecem e voltam piores. Se for possível vermifugar de forma suave e coerente, é bem melhor. Até porque muito do que combate vermes também combate fungos. Por exemplo, alho.

azeite de alho
1 vidro esterilizado de 1 litro, bem seco
dentes de alho que ocupem 1/3 do vidro

Completar com azeite extravirgem e deixar curar de 10 a 30 dias, no escuro. Coar. Pode usar a partir do décimo dia, 1 colher/sopa no almoço e 1 no jantar.

Sugestão: na salada, nos vegetais e na sopa. Ou tomar puro. Pode substituir por cápsulas de óleo de alho, ou comprimidos, leia a bula para ver a dosagem adequada.

Segundo a dra Beatriz Guerra, quem tem asma ou bronquite deve ir ao alho com cautela, observando os sintomas, já que ele aquece os pulmões.

arroz integral cru e chá de artemísia
Boa receita caseira, macrobiótica, para combater vermes e protozoários: comer um punhado de arroz integral cru, de manhã,  em jejum, durante sete dias, e uma hora depois tomar uma xícara de chá de artemísia bem forte. Parar uma semana e repetir por mais sete dias.

sopa de abóbora vermífuga da Susana Ayres
4 xícaras de abóbora japonesa com casca
1 colher/sopa de tomilho
4 dentes de alho
6 cravos-da-índia
1 colher/sopa de raspa de casca de limão
sal e azeite a gosto
água se precisar.Cozinhar tudo e bater no liquidificador.

Tomar uma xícara no jantar, no início da refeição.

oleaginosas vermífugas
coco maduro (polpa)
sementes de abóbora descascadas
castanhas-do-pará
amêndoas

Escolher uma para cada dia e dela consumir de 80 a 100g durante o dia, por 4 dias, tomando a sopa de abóbora à noite.

Olho vivo na hora de comprar. As boas castanhas-do-pará não são quebradas ou esfoladas e têm sabor adocicado, sem sombra de ranço; não é fácil encontrá-las. As amêndoas são mais protegidas nesse sentido.

evitam e combatem infecções parasitárias
Inhame, cenoura crua, cebola, maxixe, agrião, alho, salsa, cebolinha-verde, coentro, nirá, hortelã, mastruz, couve, abóbora e suas sementes descascadas, coco, amêndoa, óleo de gergelim, raiz-forte, trigo-sarraceno, arroz cru, sementes de mamão.


4 combater diretamente os fungos

Drogas antifúngicas podem ser necessárias e úteis, mas em geral funcionam pouco e têm tamanho efeito tóxico sobre rins e fígado que é preciso pensar bem antes de usar. Funcionam pouco porque, se o padrão alimentar não muda, a cândida volta a ocupar espaço, posto que esse é seu objetivo na vida.

Vermífugos como levamisol (Ascaridil) têm efeito sobre a cândida; também os "azoles", como metronidazol ou secnidazol, sejam eles anti-helmínticos, antiprotozários ou antifúngicos; tomados repetidamente, transformam a Candida albicans em cepas mais resistentes, como a Candida glabrata. Existe uma droga chamada lufenuron, patenteada por uma grande indústria farmacêutica, que pode acabar com fungos e vermes de forma não tóxica, agindo somente no intestino. No Brasil é vendida como antipulgas. Seu princípio ativo é a quitinase, enzima que destrói a quitina das paredes celulares de fungos e vermes. Mas, embora liberada pelo FDA para uso humano, não foi ainda para o comércio. Imagina, acabar com fungos e vermes. De que viveriam as doenças subsidiárias?

Fungicidas caseiros que podem entrar normalmente no cardápio são mais interessantes. Pouco, mas sempre.

fungicidas naturais
óleo de coco (Cocus nucifera)
óleo de babaçu (Orbignya phalerata)
azeite de dendê / óleo de palma (Elaeis guineensis)
alga marinha kombu (Laminaria sp)
alho (Allium sativum)
cebola (Allium cepa)
gengibre (Zingiber officinalis)
cúrcuma, açafrão-da-terra (Curcuma longa)
zedoária (Curcuma zedoaria)
raiz-forte (Armoracia rusticana)
bérberis (Berberis vulgaris)
hidrastis (Hydrastis canadensis)
melissa (Melissa officinalis)
capim-limão (Cymbopogon citratus)
manjericão (Ocimum basilicum L.)
camomila (Matricaria chamomilla)
canela (Cinnamomum zeylanicum)
cravo-da-índia (yzygium aromaticum)
tomilho (Thymus vulgaris)
alecrim (Rosmarinus officinalis)
orégano (Origanum vulgare)
tília (Tilia sp.)
folha de oliveira (Olea europaea)
romã (Punica granatum)

ipê-roxo ou pau-d’arco (Tabebuia impetiginosa ou Tecoma curialis)
Também é conhecido no exterior por taheebo e lapacho. Pode variar a nomenclatura, mas o efeito é o mesmo: o chá, feito da casca da lindíssima e brasileiríssima árvore que floresce na primavera, é muito bom no tratamento da candidíase. Não recue se, após as primeiras xícaras, os sintomas piorarem – é a tal de reação de Herxheimer, que desaparece e dá lugar a um grande bem-estar físico e mental. Ele é tido como poderoso e usado desde a civilização inca no combate às infecções e ao câncer.

Dosagem: 20 gr da casca (1 a 2 colheres/sopa), fervida durante 15 minutos em 1 litro de água. Coar e tomar 4 xícaras por dia.

ambientes úmidos
Devem ser evitados acima de tudo pelas vítimas. A umidade será sempre adversa, em casa ou no trabalho. Roupas, lençóis e até o interior do carro podem contribuir para piorar as coisas. Atenção a colchões, travesseiros e cobertores que podem guardar mofo. Desumidificadores, aquecedores de baixa resistência e ventiladores podem ser usados para reduzir a umidade. Também se recomenda evitar plantas dentro de casa, trabalhar com jardinagem e mesmo deixar janelas abertas ao cortar grama. Os efeitos da umidade são os mesmos para o interior e o exterior do corpo. No exterior se manifesta como bolor, mofo, pintura descascando. No interior ela é produzida principalmente por substâncias que tendem a ser mal digeridas e assimiladas, como açúcar, leite, laticínios, farináceos, e se apresenta em forma de corrimentos, muco e estagnações úmidas. A umidade do verão favorece os fungos, que é também quando eles esporulam, isto é, liberam esporos que se tornarão fungos.

botar a perereca no sol (do blog Deixa sair)
Estive com a terapeuta e acupunturista Susana Ayres em Brasilia e ela me lembrou de um aspecto fundamental para melhorar dos ataques de cândida nas partes mimosas: arejar, tomar sol. "É como um armário onde suas roupas e sapatos estão mofando", diz ela. "Você abre, tira tudo, põe no sol, limpa o armário por dentro, defuma com capim-limão, deixa as portas abertas (dele e do quarto, e também as janelas) para que o ar circule e renove o ambiente."

Nas partes mimosas o raciocínio é o mesmo. "Se elas passam o dia inteiro apertadas dentro de calças justas, com lindas calcinhas de lycra ou nylon ou poliester, e estão com cândida, dá até para curar usando... saia!" Saia já, d. cândida! A saia permite que o ar circule, em casa sem calcinha, à noite sem calcinha, de dia com calcinha de algodão se for o caso. Há boas marcas de calcinhas de algodão, das mais castas às mais sexy: Hering, Lupo, Hope e outras. E se bate sol no quarto, bote a perereca no sol!

"Arejar os pulmões também é importante", diz Susana. "Fazer circular o ar, o sangue e botar pra fora o que está estagnado." Isso significa mexer-se, fazer exercícios que acelerem a circulação do sangue e a respiração. "Muitas vezes, quando caminho, percebo que sai do meu canal vaginal algo que estava paradinho lá, igual ao muco do pulmão ou garganta. Penso que o exercício ajuda a lubrificar a vagina, dando melhor condição de limpeza e restauração da flora local."


5 favorecer a produção de enzimas

Enzimas são aquilo que faz a diferença entre um tecido vivo e um tecido morto. Bioquimicamente falando, são a centelha da vida.

Existem dentro e fora de nós. Dentro, são chamadas de enzimas metabólicas e digestivas; fora, de enzimas alimentares. Quanto mais enzimas, de todos os tipos, mais saúde e bom humor para levar a vida. Como elas dependem de minerais e vitaminas para funcionar, só é rico em enzimas quem come bem. Ou quem toma um suplemento para garantir bons níveis de vitaminas
A, B, C, D, E, ferro, selênio e zinco, convencionais, fitoterápicos (por exemplo, folhas de moringa) ou homeopáticos. O corpo recicla as enzimas, que são reabsorvidas pelos intestinos e devolvidas ao pâncreas através da corrente sanguínea.

enzimas metabólicas
Onipresentes e muito especializadas, desencadeiam os processos bioquímicos do corpo e operam as transformações que nos permitem comer, dormir, andar, falar, sentir, respirar, enfim: viver.

enzimas digestivas
Em sua maioria são fabricadas pelo pâncreas e secretadas por glândulas do duodeno (a válvula de doze dedos situada entre o intestino delgado e o estômago), para transformar a comida semidigerida que vem do estômago em moléculas que possamos absorver pelo intestino delgado, onde acontece grande parte da absorção de nutrientes.

Frutas, vegetais frescos, folhas e brotos estão cheios de enzimas. Vegetais fermentados, como chucrute, missô e shoyu, têm enzimas cultivadas, bem como as conservas de leite. Fermentações de trigo, gengibre e pão, para citar só algumas, são precursoras históricas das sodas e cervejas que bebemos hoje, sem enzimas. Enzimas não aguentam temperaturas altas. Começam a morrer em 47oC (calor úmido) e terminam em 65oC. Enquanto podemos encostar a mão na comida ou no líquido sem sentir queimar, as enzimas estão lá. Quando queima, já se foram. Tudo o que é cozido ou pasteurizado, portanto, perde as enzimas.

As enzimas alimentares atuam na boca enquanto mastigamos e continuam atuando na parte superior do estômago durante uma meia hora. Quando chega à parte inferior do estômago, o bolo alimentar estimula a produção do ácido clorídrico, que por sua vez ativa outras enzimas, por exemplo para digerir carnes.

suplementando enzimas
Uma forma de obtê-las é comer logo no início da refeição os vegetais crus, crocantes ou lactofermentados. Todos eles contêm enzimas que preparam a digestão para os alimentos cozidos, portanto sem enzimas, que vêm depois. Com isso poupam as
reservas do organismo e aumentam o bem-estar.

Os sumos de vegetais frescos são ricos em enzimas. Dentre eles, os de grama de trigo e cevada são os mais poderosos.

A sopa de missô tradicional, fermentado naturalmente e não pasteurizado, é muito rica em enzimas e geralmente abre e/ou acompanha a refeição. O molho de soja, shoyu, também natural, contribui igualmente com enzimas se não for pasteurizado.

de farmácia
Existem suplementos de enzimas digestivas em comprimidos, reunindo nomes como tripsina, quimotripsina, pancreatina, amilase, protease, lipase com estearase, peptidase, nuclease, elastase, colagenase, quimotripsina e bromelina, entre outros.


6 repor lactobacilos no tubo digestivo

Na melhor hipótese, a flora intestinal está desfalcada de lactobacilos; na pior, o intestino está esgarçado e deixa vazar suas impurezas na cavidade abdominal.

os intestinos e suas funções
A maior parte da absorção de nutrientes é feita no intestino delgado, através de minúsculas saliências da mucosa chamadas vilosidades. O intestino grosso recebe a sobra do bolo alimentar, que é grande, para retirar a água, absorver ainda alguma
coisa, transformar o resto em bolo fecal e entregar na porta de saída. O delgado tem mais ou menos sete metros de comprimento; o grosso, digamos, um metro. Pois bem, é neles que estão espalhadas 80% das nossas células de defesa.

Intestinos normais têm ainda trilhões de bactérias que convivem numa boa com a pessoa saudável. É uma relação benéfica para ambas as partes, porque essas bactérias regulam o metabolismo, produzem vitaminas, ajudam a digerir e melhoram a resposta imunológica. São a chamada flora intestinal, responsável por manter os intestinos limpos, funcionando bem todos os dias.

Só que é esta a maior dificuldade moderna: 75% das pessoas têm prisão de ventre, e 95% das doenças crônicas começam aí. Comendo de tudo, às pressas, mais para matar a fome, perde-se logo a saúde do tubo digestivo. Como é ele que nutre o sangue, todos os outros problemas se aprontam para acontecer em seguida. A cândida, oportunista, prospera rapidamente.

O que vem ajudar nessa hora são as fermentações tradicionais da humanidade – iogurte, coalhada, kefir, chucrute, poi, kvass de beterraba e suco azedo de repolho, entre outras conservas. Elas são ricas tanto em enzimas quanto em lactobacilos, que
produzem um ácido benéfico, o ácido lático, que ajuda a preservar tanto as nossas mucosas quanto os alimentos. Ele acidifica o ambiente de tal modo que outros micróbios não conseguem sobreviver – incluindo aí as bactérias de putrefação e os fungos que se apossam de matéria morta.

lactobacilos acidófilos
Os lactobacilos acidófilos são os mais importantes entre os que vivem no intestino delgado. Ele consegue aderir às mucosas, ocupando e protegendo seu território. São nossa grande defesa contra a maior parte dos micróbios oportunistas.

lactobacilos bífidos
As bifidobactérias, como Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium longum e Bifidobacterium infantis, atuam na última parte do intestino delgado e em todo o intestino grosso, também aderindo às mucosas para colonizá-las e nos beneficiar. De muitas formas. Além de impedir a permanência de micróbios predadores, produzem vitaminas do complexo B e reduzem a produção de toxinas a partir da comida.

lactobacilos bulgáricos
Os lactobacilos bulgáricos não fixam residência, estão sempre em trânsito, mas ajudam muito os acidófilos no intestino delgado e as bifidobactérias no intestino grosso. São os mais presentes no iogurte, depois dos estreptococos termófilos.

Os iogurtes comerciais não servem para nada porque são pasteurizados depois de fermentar. E nem sempre o que se usa nessa fermentação corresponde ao melhor que podemos obter. Às vezes é o pior: bactérias irritantes para os intestinos que atuam como laxantes, dando a ilusão de que o intestino funciona bem porque a flora bacteriana está boa. Ilusão à toa.

problema: a proteína do leite é indigesta
Grande parte das pessoas tem dificuldade de digerir produtos lácteos. Não pela lactose, o açúcar do leite, que geralmente a lactofermentação resolve, mas pela caseína, sua proteína, uma das mais difíceis para a digestão humana. Nesse caso, nada de leite. Nada pior do que proteínas indigestas para aumentar o poder dos fungos.

alternativas a iogurte e coalhada
O soro da coalhada e do iogurte feitos com lactobacilos vivos os substitui perfeitamente na função probiótica, bem como os vegetais lactofermentados, sólidos como chucrute ou líquidos como o kvass de beterraba. Sem esquecer que todos os lactobacilos existem em cápsulas.

lactobacilos em cápsulas e a granel (pó)
Existem; são práticos porém dispendiosos, às vezes exigem receita médica, licença da Anvisa e pagam impostos, assim como os lactobacilos e bifidobactérias que fermentam iogurte.

Vai comprar? Cada cápsula ou meia colher/chá de pó (medida padrão) deve ter pelo menos 2 bilhões de lactobacilos vivos, das melhores cepas do trio maravilha: acidófilos, bífidos e bulgáricos. Como podem competir entre si, o luxo desse consumo são as cápsulas de matriz oleosa, que os mantém separados. A coisa pode chegar a 100 dólares por 60 cápsulas. Nos EUA.

Deve-se ingerir os lactobacilos de estômago vazio e longe de qualquer fungicida, como óleo virgem de coco, por exemplo.

lactobacilos sporogenes e laterosporus
Alguns autores acham que Lactobacillus sporogenes e Brevibacillus laterosporus são ainda melhores que os acidófilos: destroem fungos e se alimentam das sobras das bactérias patogênicas dos intestinos. Não são cepas colonizadoras, como as outras, mas possibilitam a geração natural de acidófilos e outras bactérias da flora benigna. Os esporos, dormentes no frasco, passam ilesos pelo suco gástrico e voltam a crescer no intestino.


7 comer e beber só coisas boas

Esta é a verdadeira revolução: optar pela qualidade, sempre que possível. Fazer um esforço para excluir as coisas ruins que adora e outro para incluir as coisas boas que detesta. É aprendizado, por um período que vai ter fim – quando você melhorar da candidíase e do apego ao que é gostoso mas não cai bem.


8 fazer exercícios

Uma sessão diária de 30 minutos que faça suar, se possível antes do meio-dia, é indispensável para acelerar o metabolismo.

Os exercícios bombeiam a linfa para cima e ela limpa o corpo de alto a baixo. O esforço respiratório renova o ar dos pulmões, oxigena o cérebro, lubrifica as juntas, limpa as mucosas. O suor limpa os poros e renova a pele.


9 planejar uma rotina

A prática diária contribui para um senso de disciplina que ajuda a levar o projeto adiante.

Fazer uma dieta é como fazer um retiro em que, em vez de ir para outro lugar, se vai para dentro de casa, dentro de si. Cozinhar diariamente pode ser um grande processo de meditação e proporcionar muitos insights.


10 meditar, cantar mantras, contemplar

Atividades pacificadoras da mente e das emoções serão muito bem-vindas neste período.

Quaisquer dez minutos em que se possa desligar os controles trarão alívio. Mais ainda se os olhos repousarem sobre paisagens verdejantes – mesmo que seja a copa da arvorezinha do outro lado da rua, ou a samambaia do terraço do vizinho balançando ao vento.

Vale sentar em paz uma vez por dia, a qualquer momento, para esvaziar a mente.

Vale visualizar-se num cone de luz dourada que transmite ternura e fortalecimento.

Vale escolher um mantra para dizer ou cantar durante alguns minutos, quando quiser pacificar a mente e se apartar do desejo.

O tempo mental é muito mais rápido do que o tempo físico; por isso é tão frequente a recomendação de ficar aqui agora para unificar os tempos. Quando a mente conseguir relaxar e se unir ao corpo de modo a serem um só, os mecanismos de cura vão surgir naturalmente e a intuição indicará o melhor caminho.